É muito comum atribuir a visão com o design, mas por que não atribuir todos os cinco sentidos? Afinal de contas, nossas reações emocionais aos produtos, serviços e ambientes estão diretamente ligadas aos nossos sentidos e uma relação mais sensorial com certeza elevaria a experiência do usuário no design a outro nível.
Nesse pensamento, Jinsop Lee fez um TEDTalk “design dos cinco sentidos” que explica bem a importância dos cinco sentidos na vida e no design.
(https://www.ted.com/talks/jinsop_lee_design_for_all_5_senses?language=pt-br)
Pensando nisso, percebi que algumas marcas e artistas já utilizam o recurso da sinestesia (produção de duas ou mais sensações sob a influência de uma só impressão), como a Farm, que possui um cheiro característico em seus produtos e lojas. Elaborar trabalhos e espaços que pensem nos cinco sentidos e na experiência dos usuários em relação aquele sentido pode modificar a forma como o produto final é visto (ou mesmo sentido).
O livro Aromapoetry sobre poesias, feito pelo designer Eduardo Kac³, é lido por cheiros e não com a escrita. O olfato então atua como maior desenvolvedor de emoções e percepções nesse projeto.
(http://www.ekac.org/aromapoetry.html)
Além disso o projeto “SaxsoFunny - toda imagem tem um som”, desenvolvido pela agência de publicidade DM9DDB, nos passa a ideia de sinestesia através da associação da imagem com um som.
(http://www.b9.com.br/4157/saxsofunny-toda-imagem-tem-um-som/)
E por último, mas não menos importante, a realidade virtual que combina a visão, o audição e muitas vezes o olfato, é muito utilizada para entretenimento como geral. O objetivo dessa tecnologia é recriar ao máximo a sensação de realidade para um indivíduo, levando-o a adotar essa interação como uma de suas realidades temporais.
Como você usaria os cinco sentidos no design?
Até a próxima,
Mariana
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